Roberto Trompowski : Matemática militar


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Em 1853 falecia a heroína da Guerra da Independência. Considerada a Joana D’Arc tupiniquim, Maria Quitéria de Jesus, condecorada pelo imperador D. Pedro I.

Neste mesmo ano, nasceu Roberto Trompowski Leitão de Almeida.

Pode até parecer bobagem, mas se você perguntar para um professor de matemática formado recentemente, dificilmente encontrará um que conheça a biografia de Roberto Trompowski.

A importância deste militar, no que diz respeito à educação matemática no Brasil, em particular para o Rio Grande do Sul, vai além dos “portões de fogo” do exército brasileiro.

Natural do estado de Santa Catarina nasceu na cidade do Desterro, hoje Florianópolis, no dia 8 de fevereiro de 1853, onde obteve a sua educação mais básica, passando daí diretamente para a Escola Militar do RJ.

Foi aluno de Benjamin Constant na Escola Militar da Praia Vermelha, onde, mais tarde, após concluir o curso em 1874, por indicação do próprio Benjamin, foi convidado para trabalhar como professor repetidor, depois passando para assistente do próprio Benjamin Constant.

Em 1889 passou a catedrático da primeira cadeira do 1º ano dessa Escola.

 

Dos inúmeros livros sobre Cálculo Infinitesimal e Álgebra que escreveu. Boa parte desses tem uma notação e terminologia praticamente atuais.
Foi com seus livros que o estudo do Cálculo Infinitesimal, Geometria Analítica e Álgebra Clássica difundiram-se pelo Brasil. Em particular,foi através dos livros de Trompowski, usados na Escola de Engenharia da UFRGS, que a Matemática Superior passou a ser estudada no Rio Grande do Sul.

Seu primeiro livro foi Lições de geometria algébrica. (1903). No total foram escritos cinco obras, entre 1903 e 1926.

 

Afastado do Exército após 50 anos de dedicação, teve o seu nome enaltecido como matemático, com obras adotadas nos melhores centros universitários da Europa e do Novo Continente. Faleceu a 2 de agosto de 1926, com 73 anos de idade e tornou-se Patrono do Magistério do Exército por meio do Decreto nº32.375, de 4 de março de 1953. Em 2 de setembro de 1926, 30 dias após o seu falecimento, o Marechal Marques da Cunha, amigo e admirador de Roberto Trompowski, em sessão in-memorian, comentou com o presentes :

“Foi, com efeito, o professor na impecável precisão de linhas severas, na competência inexcedível de profusos conhecimentos, na farta messe de um ensino perseverante, no prodígio de atividade mental não interrompida pelo peso dos anos e os lazeres da disponibilidade — que se impôs nos meios acadêmicos, científicos, no seio da classe, como um dos máximos expoentes da intelectualidade nacional…”.

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Antonio Madrid