Saint Patrick´s Day


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Muitos irladenses dizem que Saint Patrick foi o homem que expulsou as cobras da Irlanda.

Quando cheguei em Dublin há pouco mais de um ano perdi por causa de alguns dias as comemorações do “Saint Patrick´s Day”. É um evento famoso no mundo inteiro pela popularidade desse santo ou talvez porque os irlandeses também se espalharam pelo mundo. Não é possível ficar realmente curiosa a respeito desse dia. Na época, não sabia muito bem o que representava, apenas que era comemoração do santo padroeiro da Irlanda e também sobre a cerveja verde que eles serviam.

Muitos irladenses dizem que Saint Patrick foi o homem que expulsou as cobras da Irlanda. Isso é o que muitos dizem, mas isso é quase história que se transforma ao longo dos anos. Paddy foi um inglês, levado como prisioneiro para a Irlanda, onde ficou assim por seis anos. Depois, a voz de Deus lhe disse que era a hora de escapar e retornar para a Inglaterra, o que foi feito. Mas, depois, a mesma voz lhe pediu que retornasse. Então, quando ele expulsou as cobras da Irlanda, quer dizer que ele acabou com a religião pagã e implementou o catolicismo. Contudo, realmente não encontramos cobras na Irlanda.

Posso dizer que apreciei mais participar das comemorações após esse período em que vivi em Dublin. O Festival é promovido ao longo de uma semana, com várias apresentações e performances. Porém, Saint Patrick´s Day é no dia 17 de março, quando ocorre o famoso desfila na O´Connel Street. Ali, as pessoas se aglomeram, carregando o verde como manda o protocolo. Particularmente, em 2009 vi muitas camisas em homenagem ao Barack Obama, já que sua avó é irlandesa. E ainda, seguindo o humor típico irlandês vi também enfeites que variavam desde chapéus de duendes até bundas postiças pedindo para serem beijadas em gaélico. E, além disso, o humor brasileiro também com meninos fantasiados de mulher, com vestidos incrivelmente curtos para o frio de Dublin.

O desfile não é muito diferente do que estamos acostumados a ver no Brasil. Vários condados e instituição trabalham na confecção de alegorias que representam a sua cultura. O ponto incomum, é o público que não tem a oportunidade de participar em si, somos observadores passivos. Apesar de que durante a noite, no Temple Bar, entre os muitos que carregavam os dizeres “Me beija, sou irlandês”, pela primeira vez em meu ano de Dublin, e com as ruas completamente lotadas me arrisquei a beber cerveja “do lado de fora”, mesmo que de vez em quando a Garda passasse e confiscasse nossas latinhas, de forma pacífica.

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Keila Vieira