Soltando as amarras


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Este primeiro texto tem como objetivo apresentar a minha coluna para vocês.

Em primeiro lugar, por que ¨Cartografias do Sul”? Cartografia vem da junção das palavras gregas “chartis” = mapa e “graphein” = escrito, portanto, algo que terá muito haver com este espaço, e mais adiante vocês entenderão por que.

Este primeiro texto tem como objetivo apresentar a minha coluna para vocês.

Em primeiro lugar, por que ¨Cartografias do Sul”? Cartografia vem da junção das palavras gregas “chartis” = mapa e “graphein” = escrito, portanto, algo que terá muito haver com este espaço, e mais adiante vocês entenderão por que. Mas de que mapa estamos falando, já que a título menciona ¨Sul¨? Embora eu viva em Santiago do Chile, um estreito de terra fincado na América do Sul com mais de 4.000km de extensão e apenas 180km de largura em média, eu estou me referindo a América Latina, parte do planeta que é rica em cultura e bens naturais, mas relativamente pobre economicamente ao comparamos com os nossos irmãos do norte.

Como dizia Ney Matogrosso, ¨os ventos do Norte não movem moinhos¨, portanto esta coluna se dedica a compreensão da nossa cultura, dos problemas e soluções do nosso povo e as relações entre seus territórios nacionais e subnacionais. Não iremos (e nem devemos) nos esquecer que não vivemos numa ilha, que ações realizadas pelos líderes econômicos se refletem em nosso continente, embora haja uma fronteira (muitas vezes ignorada) que nos diz o que é de nossa responsabilidade ou não. Culpar os gringos pelos nossos problemas é um esporte que os latinos adoram praticar (quase tão comum como cultuar o fracasso alheio), embora muitos destes desportistas gostem do que irão ler aqui, não é disto que iremos tratar. Não é o nosso objetivo apenas apontar dedos para os problemas, mas também compreender nosso papel como agente de mudança.

Eu sou um apaixonado pela América Latina, e embora não seja nenhum especialista em seus assuntos culturais, tenho algumas coisas a dizer. E convido vocês, para que todas as quarta-feiras soltem os nós que nos prendem ao cais da arrogância (que nos leva a ignorância) e possamos, juntos, debater e compreender este fantástico continente chamado América Latina. Economia, política e cultura.

Soltando as amarras

Todas as minhas colunas terão ao final esta seção. Trata-se de dicas, sugestões, leituras recomendadas, “causos” e casos de quem já esteve em outras terras e quer contribuir com quem deseja conhecer o mundo com suas próprias pernas. É um espaço de vocês, leitores. Suas dicas serão muito bem vindas. Basta escrever para o meu e-mail e, se possível, enviem fotos, referências ou qualquer outro detalhe importante. Nós publicaremos.

Sejam bem vindos a bordo!

P.D.: As referências a palavras de navegação, vem da minha paixão (ainda que reprimida economicamente) pelos barcos a vela e a sua liberdade de escolher os caminhos que os ventos lhe oferecem.

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Márcio Pimenta