Estréia no OPS!: Cinema atemporal


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Cinema atemporal: filmes analisados sem pré-conceitos pela perspecitva de uma crítica que não se vê tanto como tal, mas sim como uma cinéfila em primeiro lugar. Venha navegar comigo na companhia desses personagens, enredos, de Bordwell, de Jung. Participe!

2001: Uma Odisséia no Espaço de Stanley Kubrick

Já vou avisando logo de cara que eu, por adorar cinema e por ser uma aquariana maluca e distraída, não vou me ater aqui a análises de filmes em ordem cronológica. Ou seja, me deu vontade de escrever sobre um filme dos anos 30, lá vou eu! É sobre uma estréia? Aqui estou. Portanto, Apertem os cintos e cada vez que entrar nessa nave selvagem será como entrar na máquina do tempo, paradoxalmente de natureza atemporal… Ainda está me acompanhando?

 

 

 

Não, não é O Guia do Mochileiro das Galáxias – adaptação cinematográfica, aliás, bem insossa… – fique tranqüila (o). Não estou aqui nem para ser ou fazer guia para ninguém, mas se considerar que poderemos saltar em qualquer ponto da galáxia cinemática, bem, ok. Também não espere que eu vá fazer uma verdadeira Guerra nas estrelas ou sobre estrelas, apesar de gostar delas. Talvez me prontifique em indicar uma rota diferente a fim de apanhar o Cálice sagrado com um humor montypythiano, porém sem perder as Asas do desejo em ser séria e contundente.

 

 

 

Era uma vez no meu passado em que me trancafiava nos finais de semana ensolarados para assistir filmes alemães obscuros nos anos 80, depois saía por aí arrotando que era cult. Hoje não faço isso comigo mais. Apesar de achar Herzog muito bom, digo que às vezes ele é muito chato, sem cerimônias. E mesmo me sentindo uma E.T. tenho a mesma coragem de dizer que amo Spielberg, assim como amo Kubrick.

 

 

 

Prometo que mostrarei Sonhos de Pulp fiction nas próximas noites (e dias) de verão, também os sonhos mais sofisticados e os obscuros – muitas vezes bem acompanhada pelo meu mestre Jung – porém somente poderei fazê-lo, fiquem sabendo de antemão, se a obra me tocar. Porque acho que é isso que a arte faz: ela te toca, você vive o sentimento que ela te causou primeiro e depois tenta passar isso pela sua consciência, traduzindo-a em pensamentos… Há tempos não julgo uma obra cinematográfica pelo seu país de origem, pela capa do dvd, ou por sua popularidade (ou falta dela). Mesmo sendo uma crítica formada na área não entro na onda Autor! Autor! para sair escrevendo por aí (e assinando embaixo) a infame frase “não vi e não gostei”.

 

 

 

Não esperem de mim, portanto, que eu aja feito uma Laranja Mecânica nem para aplaudir essa produção, nem para apedrejar aquela outra. Tentarei nada mais do que encontrar meus argumentos para expor minha sincera opinião. Ou Tudo ou Nada será mais um paradoxo aqui, para o âmago da filosofia Tim-Maianiana onde tudo é tudo e nada é nada.

 

 

 

Então, por hoje só introduzo essa Odisséia no espaço cinematográfico e por essa Janela secreta faço-a um tanto indiscreta, abrindo meu coração, minha loucura e minha selvageria. E quem sabe o que virá por aí…? Do inferno ou para Além da eternidade nos encontraremos nessa selva de pensamentos em um novo Vanilla sky. Abre los ojos!

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Ana Al Izdihar